A experiencia do Fisioterapeuta influencia na força e frequência das mobilizações vertebrais?

Estudo in press na Manual Therapy quantificou a foça aplicada durante a mobilização posteroanterior (PA) em L2 e L4 e confirmou a hipótese que fisioterapeutas experientes aplicam MAIOR FORÇA que estudantes de fisioterapia em todos os graus de mobilização (I a IV) apesar de aplicarem uma frequência de oscilação similar.Fisioterapeutas experientes aplicam uma força que é quase 50% maior que a força aplicada pelos estudantes. É possível que fatores relacionados a experiência tais como a percepção da resistência (R1 e R2) sentidas durante a mobilização (DE PLENO ACORDO) e o possível medo que os estudantes tem de lesões podem explicar os maiores valores de força observado entre os fisioterapeutas experientes. Estes dados sugerem que a EXPERIÊNCIA pode influenciar a magnitude da força aplicada durante as mobilizações PA e suportar a necessidade de explorar novas abordagens de ensino, como por exemplo prover um feedback de intensidade e frequência da força durante o treinamento. Outro dado interessante presente no estudo está relacionado ao pico médio de força para cada grau de mobilização. Para o Grau I é reportado uma variação de aproximadamente 1-5kgf (valores convertidos de Newtons para kgf), Grau II de 1,5 a 12 kgf, Grau III de 12 a 22,5 kgf e Grau IV de 9 a 24 kgf. Esta variação de força aplicada na PA é explicada em parte pelo fato de que diferentes abordagens metodológicas tem sido utilizadas. Os valores encontrados no estudo em discussão corroboram com os valores previamente citados em estudos anteriores. As maiores diferenças foram encontradas para os graus III e IV e sugere que estudantes possam ter aplicado forças insuficientes nestes graus. O estudo ainda revelou que a força aplicada pelos fisioterapeutas experientes são coerentes com as definições de graus descritas por Maitland, ou seja, graus I e IV (pequena amplitude) são esperados demonstrar uma frequência de oscilação mais rápida que os graus II e III,Este é o primeiro estudo a comparar forças aplicadas por fisioterapeutas experientes com estudantes de fisioterapia e está entre os primeiros a apresentar dados de força para todos os graus de mobilização aplicado em vértebras lombares em indivíduos assintomáticos, ao passo que valores de força maiores e similares foram observados durante a realização das mobilizações de Grau III e IV.



No gráfico acima, verifica-se a diferença na força aplicada nas mobilizações de L2 e L4 realizada por Fisioterapeutas experientes em comparação aos Estudantes de Fisioterapia. Os resultados sugerem que as forças empregadas pelos estudantes, principalmente nos graus III e IV, pode ser insuficiente.


Fonte: DANY et al. Do experienced physiotherapists and final year physiotherapy trainees apply similar force during posterior-to-anterior lumbar mobilization techniques? Manual Therapy in Press. Mai./2015.
Disponível em: http://dx.doi.org/10.1016/j.math.2015.05.002

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