O Sinal de Hoffmann é um teste clínico que indica a presença ou ausência de problemas no trato corticoespinhal (lesão de motoneurônio superior). Ele é realizado com o pinçamento da falange distal do dedo médio, exercendo pressão sobre a unha. Uma resposta positiva é observada com a flexão da falange distal do polegar.
Quando positivo, indica uma bandeira vermelha (ex: mielopatia cervical), mostrando que o paciente é inapto para fisioterapia e sim, forte candidato à investigações mais criteriosas.
Estudo publicado na Spine teve como objetivo investigar a relação entre o Sinal de Hoffmann e a evidência radiográfica de compressão da medula espinhal cervical (mielopatia) e lesões cerebrais. Dos 91 pacientes com sinal de Hoffmann positivo, 32 (35%) tinham compressão medular severa e ou mielomalâcea e 5% (10%) achados positivos de lesão cerebral. Oitenta pacientes tinham o sinal de Hoffmann negativo. 27% destes tinham compressão medular severa e ou mielomalâcea e 2 (8%) tinham achados positivos para lesão cerebral.
A partir destes achados, foi possível estabelecer o valor de diagnóstico. Para compressão medular, o sinal de Hoffmann apresentou uma sensibilidade de 59% e uma especificidade de 49%. Para patologias cerebrais, a sensibilidade foi 71% e a especificidade de 33%.
Com base nestes valores, infere-se que o sinal de Hoffmann tem muito baixo valor preditivo como um achado isolado do exame físico e não é um teste de screening para predizer a presença de compressão medular ou patologia cerebral.
Quando positivo, indica uma bandeira vermelha (ex: mielopatia cervical), mostrando que o paciente é inapto para fisioterapia e sim, forte candidato à investigações mais criteriosas.
Estudo publicado na Spine teve como objetivo investigar a relação entre o Sinal de Hoffmann e a evidência radiográfica de compressão da medula espinhal cervical (mielopatia) e lesões cerebrais. Dos 91 pacientes com sinal de Hoffmann positivo, 32 (35%) tinham compressão medular severa e ou mielomalâcea e 5% (10%) achados positivos de lesão cerebral. Oitenta pacientes tinham o sinal de Hoffmann negativo. 27% destes tinham compressão medular severa e ou mielomalâcea e 2 (8%) tinham achados positivos para lesão cerebral.
A partir destes achados, foi possível estabelecer o valor de diagnóstico. Para compressão medular, o sinal de Hoffmann apresentou uma sensibilidade de 59% e uma especificidade de 49%. Para patologias cerebrais, a sensibilidade foi 71% e a especificidade de 33%.
Com base nestes valores, infere-se que o sinal de Hoffmann tem muito baixo valor preditivo como um achado isolado do exame físico e não é um teste de screening para predizer a presença de compressão medular ou patologia cerebral.
Conclusão: Mais um teste que demonstra não ter valor clínico quando realizado isoladamente. A tendência para estabelecermos um determinado diagnóstico baseado em clusters parece que veio para ficar. Gosto de me referir a este raciocínio baseado num conjunto de testes como principio da combinação ou princípio "combo" dos testes. Agora é esperar para sabermos se uma vez incluso a outros testes seu poder diagnóstico aumenta. Que venham mais estudos...
Fonte: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25608244
Fonte: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25608244
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