Na pesquisa, foi realizado tratamento com determinado tipo de Ultrassom no cérebro do rato para remoção da proteína Beta-Amiloide, sem a necessidade de qualquer agente terapêutico adicional.
Segundo a análise da equipe, as ondas do Ultrassom abrem temporariamente a barreira hematoencefálica, ativando as células microgliais para que estas removam a proteína Beta-Amiloide.
Microscopia confocal e reconstrução tridimensional de alta resolução revelaram um extensa internalização da proteína Beta-Amiloide em lisossomos da microglia ativada nos cérebros dos ratos submetidos ao Ultrassom, sem observação de aumento concomitante do número de microglia.
A quantidade de placas foi reduzida nos ratos tratados com Ultrassom em comparação com os animais tratados de forma simulada, e foi observada a limpeza das placas amiloides em 75% dos ratos tratados com Ultrassom que, exibiram também, um melhor desempenho em três tarefas de memória: o Labirinto em Y, o teste de reconhecimento de objetos, e o teste de evasão.
Os resultados sugerem que o Ultrassom é útil para a remoção de proteína Beta-Amiloide no cérebro do rato, sem causar danos evidentes, e deve ser aprofundado como um método não invasivo com potencial terapêutico na doença de Alzheimer.
A pesquisa continua em andamento para aprimoramento e sua aplicabilidade em humanos será avaliada.
Fonte: http://stm.sciencemag.org/content/7/278/278ra33
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