Em 14 anos de estudo, cientistas compararam a taxa de mortalidade de quem bebe café com um grupo controle, que não o bebem. Nesse período, 5.148.760 pessoas foram acompanhadas sendo que 33.731 homens e 18.784 mulheres morreram. Cientistas compararam a taxa de mortalidade de quem bebe café em relação àqueles que não o bebem, levando em consideração todas as causas de morte, incluindo acidentes, câncer, doenças cardíacas, respiratórias, diabetes e infecções, entre outras.
Resultado: houve menos mortes entre os participantes que tomavam, pelo menos, 3 xícaras ao dia, em relação aos que não tomavam café.
Quem toma de 4 a 5 xícaras diariamente tem vantagem sobre todos. É a medida ideal. Homens que bebiam essa quantidade tinham até 12% menos chances de morrer; já as mulheres tinham mais 16% de chances de viver – sempre na comparação com quem não toma nada de café.
Para os mais viciados, que tomam 6 xícaras ou mais ao dia, as chances de morrer diminuem 10% neles e 15% nelas. Quem bebe de 2 a 3 xícaras, pode viver até 10%, se for homem, e 5%, se for mulher.
Apesar da associação positiva entre sobrevivência e consumo de café, os pesquisadores não garantem que o mérito de viver mais seja exclusivamente da bebida. “Não é possível concluir que essa relação entre consumo de café e mortalidade reflete causa e efeito”, diz Neal Freedman, chefe da pesquisa. “Mas podemos especular sobre os benefícios do café na saúde. Este estudo mostrou uma relação inversa entre o consumo da bebida e as mortes”. A pesquisa considerou todos os motivos de óbitos: desde derrames até infecções e diabetes.
Fonte: http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1112010
- Comentar com Facebook
- Comentar com Blogger
Assinar:
Postar comentários
(
Atom
)
0 comentários:
Postar um comentário
Por favor, não utilize palavras feias. Obrigado.